Páginas da vida.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Não entendemos.

Tem dia que a vontade bate em nossa porta, uma vontade louca de fugir. Sem dar motivos, com apenas razões em mente. A vontade é desaparecer, sem deixar vestigios. Ou então, pular de um prédio, que seja. As vezes sentimos saudade, desejo, ansiedade. E nada é como a gente quer. Na verdade tudo o que queremos é ter algo ali, naquele momento e do nosso jeito. O desânimo aparece, e você vai perdendo a graça de viver. Existe diversos momentos em que eu deito em minha cama e penso como seria minha vida, do meu jeito. Pensamentos me dominam, e eu penso em diversas maneiras de sumir dessa realidade, e deixar toda essa responsabilidade. Talvez se eu tivesse um poder sobre mim, eu ja nao estaria aqui, estaria voando por ai, como pequenos passaros. Sinceramente dá uma vontade de trancar-se em um quarto escuro, e trancar a porta, para que ninguém veja uma só quer lágrima caindo. Desespero, reflexão, e alivio. São coisas de segundos. Você não sabe o que faz, e não entende o porque de tudo isso. Você cansa de viver agradando ou não, os outros. Você cansa de você mesma. Briga com o seu coração. E culpa ele por tudo. E ele apenas diz agir conforme os seus pensamentos. E ainda completa e insiste em dizer que você só vai ser feliz, se seguir ele. Então você abre a janela do seu quarto, e vê um lindo dia, olha em sua volta e vê tudo o que você tem, tudo claro e real. A vontade vem sem bater em nossa porta. Uma vontade louca de deixar de existir. Ou as chantagens de ganhar algo em troca. Quando o desespero vem, tentamos simplesmente achar saidas, dentro de nós. Mais se eu realizasse o desejo do momento, depois? Eu iria me arrepender. Porque a vontade de "fugir" passa. E vem uma sensação de esperança dentro de mim. Trazendo em minha mente o que eu fui capaz de construir.

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