Páginas da vida.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os dias estavam passando, tudo estava sem cor. As dúvidas prevaleciam dentro do coração. Ela não sabia mais pra onde ir, o que fazer. Ela queria desabafar, queria um ombro, para derramar suas lágrimas. A rotina estava machucando. Ela estava indefesa. O seu quarto era o seu melhor remédio, seu travesseiro, era o seu melhor amigo, onde os pensamentos ficavam soltos. Ela deitou então, em sua cama, e como de costume começou a pensar novamente em seus erros. Na intensidade do seu sentimento, pensou também no que seria capaz para conquistar seus desejos. Na verdade o seu travesseiro sempre foi o seu consolo, onde tudo passava em questões de segundos em sua mente. Seu coração permanecia calado. Ele não queria ser mais uma vitima da angustia dela. E ela não queria prejudicar mais ninguem. Sabia que tudo estava fora do seu controle, apesar de sua vida, estar sempre em suas mãos. Ela permaneceu horas ali, pensando. Como sempre ela chegou a diversas decisões, refletiu muito. E de tantas lágrimas, só restou uma noite fria. E como nos dias comuns o sono veio. Ela não resistiu, e entre diversas lágrimas, acompanhadas por doses de rotina e cansaço de um dia longo, ela adormeceu. E aquela noite foi mais uma, de várias, que seguem pelos ultimos dias (...) Ela, toda a noite, chega a um objetivo: que pensar é uma saida, mesmo que a vida já esteja fora do seu controle. Mesmo que tudo esteja sem cor. Afinal, apesar das noites frias, com lágrimas quentes, nós podemos esperar por um novo amanhecer. Podemos esperar tudo. E  para ajudar, ela simplesmente ofereceu para a sua propria vida, um novo brilho. Porque era disso que ela precisava: um ponto de luz, pra seguir em frente!

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