Páginas da vida.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Coração apaixonado é bobo.

Então vamos vivendo, curtindo o único feriado do mês, odiando pelo o mesmo ter caído em uma plena quarta-feira, pois não teve, sequer tempo de aproveitar aquele abraço apertado não deu tempo de demonstrar tudo o que queria e muito menos de satisfazer a minha própria vontade, quando percebemos já era a hora do momento mais dolorido de todos: o adeus, e de um: “Tchau amor, até sexta-feira!”. Aí, a saudade apertou e começou a doer. Eu comecei a querer fugir para qualquer lugar, fazer uma fuga, que seja.  Quando os momentos tornam-se do modo em que queríamos, parece que o tempo voa. Queremos prender a presença da pessoa, devorando a mesma. Ou então queremos apenas ganhar beijos e sentir na pele que tudo está valendo à pena. Quando você está disposto a amar sem parar, o mundo planeja algo para acabar com a sua felicidade. É incrível, porém quando uma coisa está dando certo, e você está feliz, algo de alguma forma, tem que dar errado: você começa a se sentir insignificante, depois da tão vivida magia. Começa a se perguntar: será que eu amei direito? Ou então, será que fui capaz de fazê-lo feliz, nessas poucas horas que ficamos juntos? Então começamos a criar culpas de algo que, talvez, não aconteceu! A saudade te faz delirar, ela tenta te sufocar, e tenta te fazer sentir a pessoa mais idiota do mundo, e ela consegue. Sua consciência, de repente te acusa, e você começa a pensar no seu fracasso, que talvez, nunca existiu. Ou então começa a pensar em mil possibilidades de não ter se entregado com intensidade. Só que logo em seguida, percebo que tudo isso, tornou-se sintomas, causados por momentos únicos e por um sentimento verdadeiro que supera qualquer pensamento de culpa: o amor! E é por ele, que eu deixo a saudade de lado, e espero por outros momentos que deixarão gosto de ‘quero mais’. Afinal, eu sempre participo do jogo dele. Querendo ou não... É, dear heart, sem ele não tem graça não é?

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